sábado, 20 de março de 2010

Essa é pra gente pensar:

De vez em quando, nos sentimos o máximo por achar que entendemos muito da vida e isso se reflete nas coisas mais insignificantes e corriqueiras.

Estou euzinha, sentada, ontem, tomando um café com a minha irmã num shopping do Rio, quando começo a observar as pessoas ao meu redor.

Entram na cafeteria uma moça de seus vinte e poucos anos, bronzeada, com uma blusa suuuper decotada nas costas, enfim, de chamar a atenção, acompanhada de dois rapazes também nessa faixa etária e, então, eu solto a minha super teoria dos relacionamentos, uma pérola, uma super inspiração, dizendo para a minha santa irmã (coitada, teve que escutar) que as pessoas para se escolherem e ficarem juntas precisam ser parecidas também nos tipos físicos e no estilo de se vestir, ou algo parecido. Falei isso porque tinha a certeza absoluta de que um dos rapazes era seu namorado me baseando na minha super teoria revolucionária.

Não satisfeita, comecei a observar outras pessoas e como se estivesse de posse de uma metralhadora , saí rotulando um a um que passava pela minha frente: “Aquele que tem cara de nerd jamaaais namoraria uma patricinha. Aquele com cara de lutador de jiu-jitsu não ia gostar nunquinha de uma intelectual. Aquela certinha não ia querer namorar um surfista” e por aí foi. Minha irmã, pobrezinha, me olhava de um jeito meio estranho e me perguntava será? O que lhe restava diante das minhas certezas?

Qual não foi minha surpresa quando o rapaz que eu achava que era seu namorado, aquele que se encaixava perfeitamente na minha grande teoria, não era o seu namorado.
O namorado era o outro!!!!!! Caímos na gargalhada (nessas horas o melhor é rir) e eu tive que admitir que a minha teoria maravilhosa tinha caído por terra ali mesmo. Que bom porque vai que eu acredito nela por mais tempo?

Quando que a complexidade permite fórmulas, fôrmas e coisas prontas e rotuladas?
Deve ter sido excesso de cafeína.

Postado por Cakau em 20/3/10

2 comentários:

  1. Adorei!!!
    Realmente temos que entender que rotular e julgar as pessoas é uma coisa que só faz mal a nos mesmos! Sei que é uma árdua tarefa se abster de tais sentimentos por completo, principalmente porque somos seres humanos em um mundo com muitas disparidades e preconceitos, mas o exercício tem que ser diário, como ir a academia e cuidar do corpo, mas se o objetivo final não for alcançado, a tentativa já terá valido a pena!!!
    Beijos mil

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  2. UHUH!!!!!

    Olha eu aqui, meninas, feliz da vida por vocês!!!

    Concordo inteiramente com a Jackie, e acredito que a palavra seja vigilânica. Estar vigilante para tais pensamentos ... não deixar que virem palavras!

    Mas sem ser xiitas, por favor!
    Afinal, sofremos de TPM, SPA, TOC (algumas) e tantas outras cositas más ....

    Mil beijocas com alegria e paz para hoje.

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