quinta-feira, 1 de abril de 2010

Hoje vou falar um pouco sobre o Monge zen-budista japonês Yasuhiko Genku Kimura.
Ele ajuda as pessoas a encontrar sua verdadeira paixão, que ele denomina Paixão da Alma. Trata-se da essência genuína, aquilo que realmente somos.

Para ele, a paixão de toda alma é evoluir, o que significa tornar-se cada vez mais ela mesma.

O monge acredita que cada alma tem uma missão específica, que é da sua responsabilidade e não pode ser transferida a ninguém.
Realizar-se é tudo o que nossa alma deseja.
Não há felicidade maior do que descobrir a paixão e estabelecer consigo o compromisso de viver de forma coerente com essa verdade mais íntima.

A originalidade é um dos critérios para saber se alguém é iluminado ou não, porque quando uma pessoa se ilumina, se torna ela mesma.

Pergunta: a sensação de descobrir essa paixão interior é parecida com a que temos quando nos apaixonamos por alguém?
R. Sim, com certeza. Porque quando você se apaixona de verdade descobre a si mesmo no outro, e entra em contato com você por meio dessa outra pessoa.
Há muita paixão no amor.
Mas para se relacionar com alguém de maneira saudável, é necessário estabelecer antes uma relação plena e feliz consigo mesmo. Não tem jeito.
Somente dessa maneira começamos a perceber quem somos e conquistamos a chance de amar e dividir com alguém toda a beleza e plenitude da vida. Sem amarmos à nós mesmos, corremos o risco de tentar suprir nossas carências internas nas relações e externas, num jogo de apego.

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Que cada um descubra a sua paixão,
que consiga ancorar-se em si próprio,
redescobrindo-se e amando-se.

Stellita.

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