sexta-feira, 7 de maio de 2010

Ando flertando ultimamente com o Zen-Budismo, filosofia oriental baseada nos ensinamentos de Buda, tendo como prática básica a meditação contemplativa que visa levar o praticante à “experiência direta da realidade”.

Não estou com essa bola toda, mas tem me agradado bastante ler sobre isso, principalmente o autor Osho, um indiano que dizia que estava ajudando a criar condições para o nascimento de um novo ser humano, mais lúcido e consciente de si mesmo.

Tarefa hercúlea essa, não? É o que mais fazemos: fugir de nós mesmos. Mas, enfim... tudo é uma questão de treino e de vontade.

Todos os dias tiro um tempinho para pensar e leio uma página do livro “Osho - 365 meditações diárias”. São somente alguns minutos, porém, preciosos, em que me alimento de palavras bonitas e esperançosas, que me fazem um bem enorme e que funcionam como um combustível para a minha alma.

Um dos capítulos me chamou a atenção. Chama-se “Começar de novo”, e diz assim:

“Todos os inventores são considerados loucos, excêntricos.E são sim, porque eles vão além do limite. Eles encontram seus próprios percursos. Nunca seguem pelas auto-estradas, estas não são para eles; eles se movem na floresta. Há perigo: podem se perder, podem não ser capazes de novamente voltar para a multidão, estão perdendo contato com o rebanho...

Às vezes, você pode fracassar – com o novo sempre existe perigo – mas haverá excitação. E vale a pena arriscar por essa excitação – vale a pena por qualquer preço. Assim, traga algo novo para o velho trabalho – para que ele se torne próspero, para que ele não se torne mecânico, mas se torne orgânico – ou mude tudo e comece a fazer algo completamente novo. Volte ao abecedário e torne-se um ceramista, um músico, um dançarino ou um vagabundo – qualquer coisa serve!

Normalmente a mente dirá que isto está errado – agora você está estabelecido, tem um certo nome, uma certa fama e muitas pessoas o conhecem, seu trabalho está indo bem e está lhe pagando bem, as coisas estão ajustadas... por quê se importar?

Sua mente dirá isso.

Nunca escute a mente; a mente está a serviço da morte.”

Quem nunca se deparou com a crueldade com que a mente nos domina vez por outra? Ela deveria estar a nosso serviço e não o contrário.

Movimento é fundamental para que não sejamos “mortos” em vida.


Cakau.

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